Se um dia o desejo bater a sua porta
e esta esteja fechada...
Você consegue abri-la sozinho?
Sim, entre sim
Pela janela mesmo
Não haverá julgamentos por adentrar pela janela,
mas sim braços abertos
e um sorriso estampado.
Uma vontade imensa de inundar foceis antigos
Já arquivados
Um sangue novo que pulsa
Pulsa novamente
e emerge um novo olhar,
Com os mesmos olhos que um dia se incharam
Se incharam de tanto chorar
Pulgas e cupins, tentaram escapar
Mostraram suas caras e engoliram sprays,
bolachas envenenadas,
E endoscopia de veneno nos sucos,
nos cantos da parede pintada com tanto carinho
Do bom, do veneno bom
Aquele que extirpa a mais danosa praga, a que é capas de
infestar a casa boa
Que não sabe mas precisa explorar a vida
Não para, não pode parar
Se não a praga pega pega pega mesmo
Pode matar, sete ervas para estancar e muita reza para
refazer e voltar a pulsar
E volta, volta com força.
Volta melhor
Com suor e muita luta. Mas volta melhor.
Ah...
E milagres
...Podem acontecer.
Se um dia o desejo bater a sua porta
e esta esteja fechada...
Você consegue abri-la sozinho?
Sim, entre sim
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