Da janela do meu quarto
já flagrei abraços
Flagrei sinapses
de pura graças.
Da janela do meu quarto,
há desejos
Em seu passar,
ouço vozes
ao vento sussurrar
Levanto meus braços,
um teto que sufoca.
Ao chão
me ajeito.
Junto ao chão
encolho
e
me estico.
Neste impulso,
sinto a vida
tocar
meu corpo novamente.
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